Quatorze pessoas supostamente envolvidas na morte de 52 manifestantes contrários ao regime do Iêmen foram detidas e devem ser investigadas pelo procurador-geral do país, informou o Ministério do Interior neste domingo. Os crimes ocorreram na capital, Sanaa.
“O Ministério do Interior entregou 14 pessoas acusadas por perseguição pública pelos trágicos incidentes” de 18 de março perto da Universidade de Sanaa, informou um porta-voz do ministério. Na ocasião, “vários manifestantes foram martirizados ou feridos”, disse a fonte, segundo a agência estatal Saba. “Trinta outros suspeitos serão questionados por ligação com o mesmo caso”, afirmou o porta-voz.
Estima-se que 125 pessoas tenham morrido nos protestos pelo fim do governo do presidente Ali Abdullah Saleh, iniciados no fim de janeiro. As manifestações são inspiradas pelos levantes que derrubaram presidentes na Tunísia e no Egito. As informações são da Dow Jones.