Iêmen diz que militantes autores de sequestro morreram

O mais alto órgão de segurança do Iêmen, o Comitê Supremo de Segurança, divulgou um raro pronunciamento reconhecendo que as forças do país promoveram um ataque em conjunto com “amigos americanos” na tentativa fracassada de resgate de um fotojornalista norte-americano mantido refém por militantes da Al-Qaeda. O comitê afirmou ainda que todos os militantes que mantiveram o refém preso foram mortos na operação.

O fotojornalista e um professor sul-africano morreram neste sábado durante uma operação liderada pelos Estados Unidos, cuja realização o presidente Barack Obama disse que ordenou por considerar que havia “perigo iminente” ao refém norte-americano.

Oficiais americanos acreditam que os militantes atiraram nos dois homens durante uma troca de tiros e que ambos estavam vivos quando as forças americanas os retiraram do prédio controlado pelos militantes. Eles foram levados para uma aeronave, onde passaram por intervenção cirúrgica promovida por equipes médicas durante um voo curto até um navio da marinha americana na região.

Acredita-se que o sul-africano Pierre Korkie morreu no voo e o norte-americano Luke Somers faleceu no navio, de acordo com altos oficiais americanos que falaram sob condição de anonimato.

Cerca de 40 forças especiais dos Estados Unidos participaram da missão. A segunda tentativa em menos de duas semanas para resgatar Somers foi incentivada após a publicação de um vídeo no inicio da semana no qual a Al-Qaeda ameaçava matar o fotojornalista em menos de 72 horas.

Em um depoimento, Obama afirmou que o resgate de outros reféns estava autorizado, mas não mencionou o professor sul-africano. O presidente norte-americano disse que autorizou a operação assim que houve “inteligência confiável e um plano operacional”.

O chefe de segurança nacional do Iêmen, major general Ali al-Ahmadi, afirmou que os militantes planejavam matar o fotojornalista estadunidense no sábado e que isso acelerou a realização da missão de resgate. “Infelizmente, atiraram no refém antes ou durante o ataque”, disse a jornalistas. Fonte: Associated Press.

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