Os militares do Iêmen cancelaram um desfile programado para esta terça-feira, a fim de marcar a reunificação do país, após um ataque suicida no dia anterior, assumido pela Al-Qaeda, matar 96 soldados e deixar 300 feridos. Apenas uma cerimônia “simbólica” vai ser realizada no Colégio de Aviação e Defesa na capital do país, Sanaa, com a participação do presidente Abdrabuh Mansur Hadi, que prometeu combater o “terrorismo independentemente dos sacrifícios”.

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O suicida detonou os explosivos minutos antes da chegada do ministro da Defesa, major-general Mohammed Nasser Ahmed, e do Chefe do Estado-Maior, que deveriam saudar as tropas. O exercício era um ensaio para a parada de celebração do Dia Nacional do Iêmen.

A Al-Qaeda na Península Arábica assumiu a autoria do ataque e disse que a ação foi uma vingança contra a ofensiva militar do exército iemenita, que nos últimos dias retomou várias cidades no sul do país que estavam sob controle dos extremistas.

Prisão – As autoridades do Iêmen prenderam dois homens que escondiam explosivos embaixo do uniforme militar horas após o ataque na segunda-feira, disse uma fonte. Os dois homens, “vestindo explosivos de 13 quilos”, foram detidos em Sanaa logo depois do atentado. “Eles planejavam realizar mais ataques”, afirmou a fonte. As informações são da Dow Jones.

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