O presidente venezuelano, Hugo Chávez, vê o futuro do Mercosul como uma unidade econômica da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), criada oficialmente na sexta-feira (23), em Brasília.

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Por esse enfoque devemos impulsionar o Mercosul, quer dizer, pelo enfoque econômico, afirmou Chávez em entrevista Agência Bolivariana de Notícias (ABN), agência estatal venezuelana.

O presidente tem defendido repetidas vezes que a Unasul representa a verdadeira integração regional nas áreas energética econômica e política, e qualificou como positivo o resultado da reunião de cúpula.

Um ano e meio atrás, durante encontro da então existente Comunidade Sul-Americana de Nações (Casa), Chávez fez duras críticas maneira como estava sendo conduzida a integração, disse que os discursos dos presidentes cheiravam a morfina e defendeu a substituição daquele órgão pela Unasul, agora concretizada.

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Em relação suposta ligação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) com os governos de Equador e Venezuela, que a Interpol diz ter constatado a partir da análise de computadores, Chávez disse que não passa de manobra para atrapalhar a integração regional.

Esse show dos computadores é uma artimanha a mais para frear o processo de integração da Unasul e causar problemas entre países vizinhos e irmãos, disse o presidente. Segundo ele, as relações com o governo colombiano se deterioraram muitíssimo a partir da publicação do informe da Interpol.

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O venezuelano, no entanto, acredita que um novo processo de negociação pode ter se iniciado ontem. Essa cerimônia serviu para muitas coisas. A reunião, a assinatura do tratado, o debate que fizemos. Eu falei com Álvaro Uribe, demos as mãos e conversamos por vários minutos.