A chancelaria do governo de facto de Honduras exigiu hoje a saída de diplomatas da Argentina do país. O presidente de Honduras, José Manuel Zelaya, foi deposto em um golpe militar em 28 de junho. No lugar dele, controla o país o governo encabeçado pelo presidente interino Roberto Micheletti. A Argentina tem pressionado, ao lado de outros países da região, entre eles o Brasil, pela volta de Zelaya, presidente constitucionalmente eleito.
Já nos Estados Unidos, funcionários do Departamento de Estado planejam uma reunião com uma delegação que representa o governo de facto de Honduras. O porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly, disse que a delegação está em visita à sede da Organização dos Estados Americanos (OEA), na qual acerta os detalhes de um encontro de chanceleres no país da América Central.
Kelly disse que o Departamento de Estado busca trabalhar “com o objetivo da restauração da democracia e do poder constitucional em Honduras”. Segundo ele, o encontro “não implica nenhuma aceitação do regime de facto em Tegucigalpa”.