Cerca de 20 homossexuais protestavam nesta quarta-feira (25) contra a "vulnerabilidade" de seus direitos em uma "Marcha pelo Orgulho Gay", segundo seus organizadores, um dos quais ficou detido por várias horas antes da manifestação celebrada na capital cubana.

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Cerca de 20 pessoas, entre homens e mulheres, se concentraram sob o lema "por respeito à diversidade sexual" durante cerca de meia hora, para logo depois suspenderem o protesto devido à baixa assistência, segundo disseram, e se dispersaram. No local não havia policiais.

Ignácio Estrada, presidente da Liga Cubana contra a Aids e um dos organizadores da manifestação, foi detido em Havana antes da marcha e liberado duas horas depois.

Mario José Delgado, vice-presidente da Fundação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT) afirmou na concentração que são 400 os seguidores e integrantes de sua organização e de outras, que definiu como não governamentais, que trabalham em Cuba pelos direitos dos homossexuais.

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Estes direitos, segundo Delgado, continuam vulneráveis em Cuba, onde a polícia apenas dispersa os homossexuais que se reúnem em locais públicos.