A família real marcou solenemente hoje o décimo aniversário da morte da princesa Diana. Os filhos de Diana, Harry e William, organizaram uma cerimônia religiosa na Guards’ Chapel, do Palácio de Buckingham. O bispo de Londres aproveitou seu sermão para pedir o fim das trocas de farpas entre admiradores e detratores da falecida princesa.
"Perder um dos pais tão repentinamente e tão jovem, como acontece com muitas pessoas, é indescritivelmente chocante e triste", disse Harry, que tinha 12 anos quando perdeu a mãe. "Foi um acontecimento que mudou nossas vidas para sempre. Mas o mais importante de tudo para nós, agora e no futuro, é que nos lembraremos de nossa mãe como ela queria ser lembrada, exatamente como ela era: generosa, alegre, realista e totalmente genuína", declarou.
"Para nós, apenas duas crianças, ela era simplesmente a melhor mãe do mundo", disse Harry. "Ela era nossa guardiã, amiga e protetora. Nunca permitiu que seu amor por nós passasse sem dizer ou demonstrar", prosseguiu.
Os admiradores de Diana depositaram buquês, poemas e retratos nos portões de sua antiga casa. Nas televisões, imagens do casamento, da vida e dos funerais da princesa eram acompanhadas de comentários sobre os acertos e erros de seu fracassado casamento do Charles. Questões sobre como aconteceu o acidente com o carro em que Diana e o namorado Dodi al-Fayed morreram em Paris também foram levantadas.
Camila Parker-Bowles, a quem Diana sempre culpou pelo fim do seu casamento, não participou da homenagem. A decisão foi anunciada depois que um jornal britânico publicou o comentário de uma amiga de Diana, Rosa Monckton, afirmando que a princesa ficaria "surpresa" se a então amante do marido fosse convidada.
Também ficou de fora o pai de Dodi, Mohammed al-Fayed, nascido no Egito e dono da loja de artigos de luxo londrina Harrods. Ele acusa a família real britânica de ter ordenado o assassinato do casal para evitar que se casassem.