Um homem-bomba provocou uma explosão em instalações do exército paquistanês hoje, na região da Caxemira controlada pelo Paquistão. Quatro soldados morreram e 11 ficaram feridos. Nenhum grupo assumiu a autoria do atentado.

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O primeiro-ministro da região da Caxemira, Raja Farooq Haider, disse que o agressor teve como alvo o quartel perto da cidade de Rawalakot. Ele condenou a agressão e se comprometeu a enfrentar o terrorismo. “Nós nunca iremos tolerar qualquer ataque contra o exército paquistanês”, disse.

O oficial da polícia Zubair Ahmed contou que o agressor detonou explosivos após os guardas o terem parado no portão do quartel. Ele disse que os mortos e feridos foram transportados para um hospital militar.

Mais de 600 pessoas foram mortas em atentados no Paquistão, muitos dos quais tiveram na mira prédios do governo, desde que o governo lançou uma ofensiva militar contra regiões tribais dominadas pelo grupo fundamentalista Taleban no ano passado.

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Mas os atentados são raros na Caxemira, região dividida entre Paquistão e Índia e cuja posse plena é reivindicada por ambos os países. Muitos dos insurgentes que operam na região do Himalaia atacam alvos indianos porque eles querem acabar com o governo de Nova Délhi. Eles usam o lado paquistanês para desfechar os ataques mas raramente executam atentados no Paquistão.

Em 28 de dezembro, no entanto, um suicida atacou um procissão xiita em Muzaffarabad, a capital da Caxemira paquistanesa, matando oito pessoas e ferindo outras 80.

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