A missão para recuperar os restos mortais e os pertences das vítimas da queda do voo MH17, da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia será abandonada devido à deterioração das condições de segurança na região, anunciou nesta quarta-feira o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte.

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“A tensão na região está aumentando. Por isso, nossos especialistas não conseguem realizar seu trabalho em partes importantes da área”, disse Rutte. Para ele, a situação não deve se resolver no curto prazo. Ele prometeu, no entanto, que as buscas devem continuar em algum momento do futuro.

O voo MH17 caiu no leste da Ucrânia no dia 17 de julho, supostamente atingido por um míssil. Todos os 298 tripulantes a bordo do avião morreram na queda.

A equipe da operação de busca, coordenada pelos holandeses, esteve trabalhando todos os dias próximo da região de conflito entre ucranianos e separatistas pró-Rússia. Apenas um caixão com corpos coletados desde a sexta-feira foi enviado à Holanda. Na primeira semana após a queda do avião, 227 urnas haviam sido coletadas por funcionários do governo ucraniano, voluntários e separatistas.

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Ainda não está claro quantos corpos continuam na área de 35 quilômetros quadrados em torno do ponto onde ocorreu o acidente. O primeiro ministro holandês afirmou que as pessoas que trabalharam nos primeiros dias após a queda fizeram um trabalho melhor do que o previsto. Segundo Rutte, a equipe holandesa que faz buscas na região desde a sexta-feira foi capaz de vasculhar todas as áreas em que os restos mortais poderiam ser encontrados.

“Em duas ou três semanas nós esperamos anunciar quantos corpos de vítimas foram encontrados até agora”, informou o premiê. A identificação dos mortos, no entanto, deve durar muito mais tempo. Fonte: Dow Jones Newswire e Associated Press.

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