A Holanda enviou uma missão diplomática à Organização das Nações Unidas (ONU) para promover uma pressão internacional contra a Rússia, após a derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines, que matou 193 cidadãos holandeses.

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Durante coletiva de imprensa, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, disse que a delegação está a caminho de Nova York para se reunir com autoridades da ONU e membros do Conselho de Segurança. A delegação é liderada pelo ministro de Relações Exteriores da Holanda, Frans Timmermans.

Com esse movimento, espera-se obter apoio para uma resposta internacional dura contra a Rússia, em uma tentativa de se obter acesso completo ao local da queda do avião, que ainda é controlado por rebeldes pró-Rússia e está inacessível aos investigadores.

Em casa, o primeiro-ministro holandês enfrenta críticas. Familiares das vítimas estão frustrados e irritados por não terem acesso aos corpos. Hoje, alguns parentes ficaram chocados ao ver na televisão corpos serem transportados em trens refrigerados.

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Impacientes, os legisladores pediram a Rutte explicações dos últimos acontecimentos na segunda-feira, durante uma sessão de emergência do Comitê de Relações Exteriores do parlamento holandês.Comentaristas e a mídia local têm pedido ao governo para enviar tropas ao leste da Ucrânia e assumir o controle do local.

Rutte não respondeu às perguntas dos jornalistas a respeito de uma possível intervenção militar holandesa. Quando questionado sobre um possível papel para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), ele respondeu negativamente.

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“Nosso objetivo número um é trazer nosso povo de volta. Nós não podemos ter mais atrasos”, disse o primeiro-ministro, acrescentando que os trens com os corpos devem ser trazidos para o território controlado por Kiev o mais rápido possível.

Rutte disse que iria ter outra conversa com o presidente russo, Vladimir Putin, na noite de hoje, depois de uma conversa no sábado não ter apresentado resultados.

Segundo ele, a Holanda concordou em liderar uma equipe multinacional de especialistas forenses para identificar e recuperar os corpos. Um grupo deve chegar ao local amanhã, de acordo com o primeiro-ministro holandês.

Ele ainda reiterou seu apelo para que os investigadores independentes averiguem as causas da derrubada do voo MH17. “Temos que chegar ao fundo disso”, afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.