A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, afirmou ontem que o governo haitiano deu a Washington “liberdade de ação” para conduzir as operações de emergência. Depois de uma reunião de uma hora com o presidente do Haiti, René Préval, Hillary disse que os esforços de resgate e manutenção da paz no país poderiam ser mais eficientes se o Parlamento desse a Préval mais poderes de emergência, para decretar toque de recolher, por exemplo – acrescentando que esses poderes poderiam ser delegados.

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“O decreto daria ao governo um poder enorme que, na prática, eles delegariam.” Hillary ressaltou que os EUA estão no país arrasado na terça-feira pelo terremoto de 7 graus na Escala Richter “a convite do governo haitiano”. A secretária de Estado afirmou que os norte-americanos estão trabalhando em conjunto com os 7 mil soldados da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). “Estamos trabalhando para apoiá-los e não para suplantá-los.”

Segundo Denis McDonough, vice-assessor de segurança nacional do presidente Barack Obama, estava em fase final um comunicado detalhando o acordo. Mas McDonough disse que tudo será feito em coordenação com a ONU e o governo haitiano. E ele voltou a elogiar o trabalho dos militares brasileiros na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah).

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