Os senadores democratas Hillary Clinton e Barack Obama realizaram seu último debate antes da Superterça marcado por declarações conciliatórias, depois de terem trocado duras acusações em encontros anteriores. "Temos a oportunidade de fazer história, porque creio que um de nós dois acabará sendo o próximo presidente", afirmou Obama, ao lado da ex-primeira-dama, no Teatro Kodak, em Los Angeles, conhecido por ser o local da cerimônia de premiação do Oscar.

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"Também quero assinalar que eu era amigo de Hillary antes que esta campanha começasse e serei amigo de Hillary quando esta campanha terminar." Sua rival ecoou os comentários. "Eu, como democrata, espero que vocês estejam olhando para o próximo presidente. Quem levantará a mão e jurará respeitar a Constituição dos EUA será Barack ou serei eu.

Foi o primeiro debate democrata que contou apenas com os dois, depois da retirada do ex-senador John Edwards. Tanto Hillary quanto Obama elogiaram Edwards, em busca do apoio de seus partidários. O debate democrata ocorreu um dia depois do republicano – também o último antes da terça-feira, quando haverá prévias em 22 Estados.

Contrastando com o encontro democrata, os principais pré-candidatos republicanos à Casa Branca, o senador pelo Arizona John McCain e o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, trocaram duras acusações. No debate – do qual também participaram o ex-governador de Arkansas Mike Huckabee e o congressista do Texas Ron Paul -, Romney acusou McCain de usar "truques sujos" contra ele na campanha para a primária realizada terça-feira na Flórida. O senador, que assumiu a liderança da disputa republicana com seu triunfo na Flórida, havia afirmado que o ex-governador queria que fosse fixado um prazo para a retirada das tropas americanas do Iraque.

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