Em duras críticas a líderes da Península Arábica, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, advertiu para o risco de expansão do extremismo islâmico e de rebeliões na região caso reformas econômicas e políticas não sejam realizadas urgentemente. Ontem, em Doha, no Catar, ela falou especialmente sobre o Iêmen, um dos principais refúgios da Al-Qaeda no Oriente Médio.
Hillary destacou o fato de os Estados Unidos serem o maior doador de recursos financeiros à Autoridade Palestina (AP). Ela não abordou o tema para ganhar a simpatia da plateia formada por diplomatas, autoridades e empresários, mas para criticar o apoio “medíocre” dos países árabes ao fortalecimento de instituições palestinas.
Em um mea culpa, a secretária de Estado dos EUA admitiu que Washington falhou ao tentar convencer Israel e outros países da região a agir de outra forma. Hillary admitiu que Washington carrega uma obrigação desproporcional de resolver os conflitos do mundo.