A guerrilheira Eldaneyis Mosquera, mais conhecida pelo codinome "Karina", negou nesta segunda-feira (19) ter matado o pai do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe. Integrante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), ela se entregou no domingo (18) às autoridades. "Não tenho minhas mãos manchadas" por essa morte, garantiu a rebelde. "Não conheço nem nunca soube quem foi que assassinou o pai do presidente." Karina foi descrita pelas autoridades como uma guerrilheira "sanguinária". Ela teve sob seu comando até 300 rebeldes.
O nome dela já foi vinculado à morte, em 1983, de Alberto Uribe Sierra, pai do atual presidente. "Essa versão circula…vem circulando há muito tempo", disse o ministro da Defesa, Juan Manuel Santos. Ele afirmou, porém, que não tem elementos para confirmar o fato no momento. A guerrilheira foi apresentada em uma entrevista coletiva pelo chefe do Exército, Mario Montoya. Segundo ele, as Farc estão "dizimadas".
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