A Guarda Revolucionária do Irã disse neste domingo que o país e as forças de segurança acabaram com a agitação provinda da onda de protestos anti-governo que começou a ganhar força no mês passado. Em uma declaração em seu site, a Guarda culpou os Estados Unidos, Israel e a Arábia Saudita, bem como um grupo de oposição exilado conhecido como Mujahedeen-e-Khalq pelas manifestações.

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Aumentos de preços provocaram protestos em diversas cidades no fim do mês passado no Irã e ao menos 21 pessoas morreram em confrontos com força de segurança do país. As manifestações, motivadas pela inflação e desemprego altos, foram os maiores protestos vistos em solo iraniano desde a eleição presidencial de 2009. Alguns manifestantes chegaram a pedir a queda do governo de Hassan Rouhani.

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A Guarda Revolucionária do Irã é uma poderosa força militar ligada ao líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei. Muitos dos manifestantes protestaram contra o enorme orçamento destinado à Guarda e contra o próprio líder supremo.

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Centenas de pessoas foram detidas desde que as manifestações começaram. Entre as prisões, estão as detenções de cerca de 90 estudantes universitários e do legislador reformista Mahmoud Sadeghi.

Nos últimos dias, os adeptos do governo realizaram diversos comícios para protestar contra as manifestações. Estados Unidos e Israel expressaram apoio aos protestos contra o governo, que começaram em 28 de dezembro em Mashhad, a segunda maior cidade do Irã. Fonte: Associated Press.