Três guarda-costas de um dos líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Mono Jojoy, foram mortos durante uma frustrada tentativa de matar seu chefe. A informação foi revelada neste domingo pelo comandante das forças militares colombianas, o general Freddy Padilla.
"Há um mês e 11 dias, seis homens da guarda pessoal de Mono Jojoy, sua segurança mais íntima, decidiram matá-lo para cobrar a recompensa", disse Padilla à emissora Caracol.
Três deles sobreviveram no ataque. Segundo Padilla, um dos rebeldes se apresentou a uma unidade militar, dizendo-se interessado em ingressar em um programa presidencial de reinserção na vida civil.
O governo colombiano oferece uma recompensa de até US$ 5 milhões (R$ 8,4 milhões) por Luis Suárez Briceño, apelidado de Mono Jojoy. Ele é um dos sete membros do alto secretariado das Farc. O general responsável pela divulgação do caso não informou a área em que ocorreu.
Em março, Iván Ríos, também da cúpula das Farc, foi morto por seu próprio chefe de segurança, apelidado de Rojas. Ele executou Ríos e cortou uma de suas mãos, que apresentou às autoridades como prova.