O Brasil e mais 12 países que compõem o chamado “grupo de Lima” pediram hoje à Venezuela que seja feita “uma investigação independente, exaustiva e transparente” sobre o incidente do último sábado, que o governo venezuelano chamou de tentativa de atentado.
Os governos que compõem o grupo Lima fizeram um “apelo urgente” ao governo venezuelano para que os fatos sejam esclarecidos “de maneira imparcial” e repudiaram “qualquer tentativa de manipular o incidente”.
O grupo também qualificou a detenção do deputado da Assembleia Nacional Juan Carlos Requesens como “arbitrário, ilegal e sem investigação prévia”, e foi contra o mandado de prisão contra o deputado Julio Borges. Além disso, os países do órgão reiteraram sua “profunda preocupação” com a situação dos presos políticos na Venezuela e exigiram sua libertação imediata.
No último sábado, drones carregados com explosivos atacaram as redondezas do local em que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, discursava. Ele responsabilizou grupos de direita do país e do exterior e o governo da Colômbia pelo acontecido.