Hong Kong suspendeu hoje uma quarentena que já durava uma semana no hotel Metropark, onde o primeiro caso de gripe A (H1N1), também conhecida como gripe suína, foi descoberto na Ásia. A medida permitiu que 280 hóspedes e funcionários do local encerrassem seu isolamento, que foi criticado como excessivo por muitos, mas considerado uma necessidade médica pelas autoridades locais. Alguns hóspedes do hotel não conseguiram conter sua felicidade ao deixar o local.
Na Ásia, apenas Hong Kong e Coreia do Sul confirmaram casos da gripe suína – apenas quatro de todos os registrados, sem mortes – mas os governos se mantêm atentos em razão do impacto recente da gripe aviária e da síndrome respiratória aguda grave (Sars). Funcionários da saúde de doze países do leste asiático, reunidos na Tailândia hoje, formularam uma estratégia para estocar medicamentos contra gripe e melhorar o monitoramento dos casos.
A quarentena imposta aos hóspedes e funcionários do hotel Metropark, decidida depois da confirmação de um caso da gripe de um mexicano de 25 anos que chegara à cidade vindo de Xangai um dia antes – foi criticada como excessiva e inicialmente irritou os hóspedes que estavam no hotel. “Nós todos entendemos o tédio e a frustração que eles enfrentaram durante o período de quarentena”, disse chefe de governo de Hong Kong, Donald Tsang, aos jornalistas do lado de fora do hotel. “Estamos gratos pelo sacrifício que eles fizeram pelo bem da saúde pública”. O mexicano de 25 anos, que estava hospitalizado, também foi liberado hoje, de acordo com um comunicado da autoridade hospitalar de Hong Kong.