Milhares de moradores de Londres tentavam chegar hoje ao trabalho a pé, de bicicleta ou usando rotas alternativas, por causa da greve de 24 horas dos trabalhadores do metrô. Milhares de condutores, empregados de manutenção e de estações pararam de trabalhar na noite de ontem em protesto contra os cortes previstos de 800 postos de trabalho, a maioria de empregados das estações.

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A corporação Transporte para Londres, que controla o trem subterrâneo, anunciou que haverá demissões. Mais de 3,5 milhões de pessoas usam diariamente o metrô da capital inglesa. Funcionários municipais disseram que foram capazes de manter 30% dos serviços normais, ainda que algumas linhas e estações estivessem fechadas.

Muitas pessoas optaram pelo ônibus, pela bicicleta ou simplesmente por caminhar, enquanto outros improvisaram usando novas rotas de trem ou outros meios de transporte. As condições meteorológicas ajudaram, já que as fortes chuvas do fim de semana se transformaram em uma garoa na manhã de hoje. “É muito complicado”, disse o bancário Ben Gilbert, de 34 anos, cujo percurso até o trabalho passou de pouco mais de meia hora para uma hora. Ele criticou a permissão para esse tipo de greves.

O prefeito de Londres, Boris Johnson, criticou a greve em artigo no jornal The Daily Telegraph, qualificando-a como um ato político dos sindicatos, pensado para coincidir com a convenção anual do Partido Conservador, que comanda um governo de coalizão no país.

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