A maioria dos gregos prefere aceitar as condições rígidas de um plano de austeridade imposto por credores internacionais do que ver seu país insolvente, segundo uma pesquisa publicada hoje. Metade do país acredita que os cortes de gastos exigidos pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) “devem ser aplicados mas renegociados”, de acordo com uma pesquisa do diário pró-socialista Ethnos.
Das 1.014 pessoas entrevistadas, 57% disseram que o governo deve aceitar as condições mesmo que o plano não possa ser renegociado. Do total, 22,7% disseram que a Grécia tem de rejeitar o plano de austeridade, mesmo que isso leve à insolvência do país.
A Grécia acertou na quinta-feira com o FMI e com a União Europeia que irá reforçar seu plano de medidas de austeridade, para receber a próxima tranche de 12 bilhões de euros do empréstimo de 110 bilhões de euros do ano passado, e para também ter aval a um segundo pacote de ajuda financeira.
O FMI e a União Europeia impuseram como exigências medidas de austeridade de 28 bilhões de euros e um agressivo plano de privatização. Esse plano de austeridade, de cinco anos, vai ser votado no dia 29 pelo Parlamento. As informações são da Dow Jones.