Grã-Bretanha: infidelidade é uma questão genética

Um grupo de cientistas britânicos descobriu que a infidelidade entre os casais é um problema determinado geneticamente, segundo um estudo divulgado na Inglaterra.

O professor Tim Spector, da Unidade de Pesquisa do Saint Thomas?s Hospital de Londres, afirmou que seu grupo de pesquisadores encontrou evidências concretas de um componente genético que determina a infidelidade nos casais.

Em relação às mulheres, Spector indicou que depois de estudar um casal de irmãs gêmeas com o mesmo número de genes, pode-se calcular que se uma delas foi infiel em sua vida, existem 55% de possibilidades de que a outra também o seja.

O grupo de pesquisa determinou, além disso, que apenas 23% das mulheres são infiéis a seus pares, em comparação com cerca de 72% dos homens. Ele advertiu, no entanto, que as determinações genéticas não são os únicos fatores que podem favorecer a infidelidade, “também devem ser levados em conta elementos sociais e o ambiente familiar”.

“É pouco provável que exista um gene determinado que esteja associado à infidelidade, mas concluímos que existem grupos de genes que participam dessa determinação, em especial aqueles relacionados com a personalidade”, indicou Spector.

A doutora britânica especialista em condutas e personalidade Petra Boynton declarou, por sua vez, que é muito difícil determinar quais os elementos genéticos participam da formação da personalidade.

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