Montevidéu – O governo uruguaio autorizou nesta segunda-feira (26) a reabertura das fronteiras terrestres com a Argentina em Paysandú e Salto, fechadas no final de semana para impedir a passagem de argentinos que pretendiam protestar contra a fábrica de celulose da Botnia instalada em Fray Bentos, sobre a margem do Rio Uruguai.
A ordem foi transmitida para a Prefeitura Naval durante sessão do Conselho de Ministros com o presidente uruguaio Tabaré Vázquez.
Apesar do governo ter autorizado a circulação de veículos na ponte General Artigas, que une as cidades de Paysandú, 378 quilômetros a noroeste de Montevidéu, e Colón, em Entre Ríos, e na represa binacional de Salto Grande, entre as cidades de Salto e Concordia, manteve fechada a ponte General San Martín, entre as cidades de Fray Bentos e Gualeguaychú, a qual está assim desde 9 de novembro.
Os manifestantes argentinos tinham previsto protestar no domingo contra a Botnia no balneário uruguaio de Las Cañas, próximo a Fray Bentos, atividade que foi cancelada devido ao fechamento das três fronteiras terrestres.
Os manifestantes anunciaram nas últimas horas que cruzariam o território uruguaio quando fossem reabertas as fronteiras.
O fechamento da ponte Paysandú-Colón gerou no lado argentino uma fila em torno de 80 caminhões que esperavam para cruzar o território uruguaio.
