Especulações no mercado de que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, poderia renunciar ao cargo, incitadas por um artigo da revista Time, foram negadas hoje pelo vice-porta-voz do governo Christoph Steegmans, afirmando que elas são “totalmente infundadas”.
O artigo, intitulado “Para a Alemanha de Merkel, um terrível começo de ano”, revela críticas sobre o estilo de liderança da chanceler dentro do próprio partido e um declínio de sua popularidade. Recentemente, diversas importantes figuras do partido conservador, de Merkel, acusaram a chanceler, em um artigo de um jornal, de adotar um “estilo presidencial” que a tornou popular, mas não ajudou a sigla.
Após governar por quatro anos em uma grande coalização com o Partido Social-Democrata (SDP), de 2005 a 2009, o partido de Merkel, a União Democrata-Cristã (CDU), foi reeleito em setembro e formou uma nova coalizão com o Partido Liberal Democrata (FDP). No entanto, o CDU sofreu um baque severo nas eleições, no seu segundo pior resultado desde a fundação do partido, após a Segunda Guerra Mundial.
Em pesquisa recente de televisão, no começo de janeiro, o apoio a Merkel havia caído ao menor nível desde o fim de 2006, com 77% dos participantes afirmando que não estavam satisfeitos com o início do segundo mandato dela. As informações são da Dow Jones.