O governo israelense afirmou nesta sexta-feira (9) que manterá a ofensiva na Faixa de Gaza apesar da resolução para um cessar-fogo “imediato e durável” aprovado pelo Conselho de Segurança (CS) das Organização das Nações Unidas (ONU). O escritório do primeiro-ministro Ehud Olmert informou que os militares “continuarão agindo para proteger os cidadãos israelenses e cumprir com as missões que receberam”.
O comunicado divulgado nesta sexta afirma que o lançamento de foguetes por militantes do grupo Hamas contra o território israelense mostra que o pedido da ONU por um cessar-fogo “não é prático”. O texto foi a primeira resposta oficial de Israel à resolução do CS, aprovada na noite de ontem.
Nesta sexta, o Exército de Israel realizou pesados bombardeios na Faixa de Gaza e novos disparos de foguetes foram feitos pelo Hamas após a aprovação da ONU. Pelo menos 12 civis palestinos morreram hoje em ataques aéreos e terrestres das forças israelenses. Com isso, o número de palestinos mortos subiu para 760 desde o início da ofensiva, no dia 27 de dezembro. Segundo autoridades de saúde de Gaza, metade das vítimas fatais é civil.