O governo filipino prometeu hoje capturar militantes ligados à Al-Qaeda suspeitos de decapitar uma professor. O motivo do crime foi que a família do homem não conseguiu pagar o resgate exigido pelos extremistas.

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Funcionários de um posto de gasolina na ilha de Jolo, no sul do país, encontraram a cabeça de Gabriel Canizares, de 36 anos, em uma sacola. Três semanas antes, supostos militantes do grupo Abu Sayyaf pararam um micro-ônibus de passageiros e levaram o homem, disse o comandante militar regional, general Benjamin Dolorfino. Os militantes exigiram supostamente um resgate de US$ 42 mil pela libertação do professor.

Dolorfino disse que o pedido foi posteriormente reduzido pela metade, mas a família conseguiu apenas US$ 3.100. Um diretor de escola, em geral, consegue ganhar apenas o equivalente a US$ 490 por mês no país.

A presidente Glória Macapagal Arroyo ordenou que os militares e a polícia combatam “as atrocidades” do grupo Abu Sayyaf, segundo seu porta-voz. “Nós devemos fazê-los pagar pela enormidade dessa selvageria.”

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Dolorfino disse que as tropas se preparavam para uma operação contra os militantes. Acredita-se que o Abu Sayyaf, suspeito de receber fundos da Al-Qaeda, tenha aproximadamente 400 combatentes em Jolo e na vizinha ilha Basilan. O grupo abriga ainda terroristas de uma organização maior, o Jemaah Islamiyah, segundo os militares.

O secretário da Educação, Jesli Lapus, disse estar chocado com a morte. Segundo ele, seis outros casos de sequestros de professores nesse ano terminaram bem, apesar das ameaças de decapitação. Ele afirmou que a segurança para os professores será reforçada em áreas de risco e notou que agora os professores podem temer ainda mais trabalhar em tais regiões do país.

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