O governo dos Estados Unidos continua a sustentar a acusação do presidente Donald Trump de que a Trump Tower foi alvo de vigilância feita pelo governo do então presidente Barack Obama durante a campanha presidencial de 2016. O porta-voz do governo Trump, Sean Spicer, minimizou o comunicado do Comitê de Inteligência do Senado, que não viu evidências para sustentar a alegação.
Spicer ainda afirmou que Trump “nunca falou em grampo telefônico” de maneira literal, mas sim em vigilância. Ainda, segundo ele, há documentos não oficiais que mostram “claramente” que ocorreram operações de vigilância durante a campanha de 2016.
“O governo continua a sustentar que ocorreu vigilância e o relatório do Comitê de Inteligência não tem resultados reais”, disse Spicer.
O porta-voz aproveitou para tecer novas críticas à imprensa, ao ser questionado sobre o comunicado do Comitê de Inteligência. Segundo ele, a mídia “só cobre a questão da vigilância quando uma instituição diz que não ocorreu grampo telefônico, mas se outra fonte diz que ocorreu, a imprensa não cobre o fato”.
Hoje mais cedo, a liderança bipartidária do Comitê de Inteligência do Senado afirmou que “não há indicações” de que a Trump Tower, um prédio em Manhattan onde Trump vivia e trabalhava antes de vencer a disputa presidencial, tenha sido alvo de qualquer forma de monitoramento do governo.