Governo dos EUA condena ataque contra Benazir Bhutto

O governo dos Estados Unidos condenou o ataque que matou nesta quinta-feira (27) a ex-primeira-ministra do Paquistão e líder da oposição, Benazir Bhutto, em seguida a um comício na cidade de Rawalpindi. Ainda esperando a comunicação oficial da morte de Bhutto, funcionários americanos – que trabalharam nos últimos meses para promover a reconciliação política entre Benazir e o presidente do Paquistão Pervez Musharraf – condenaram o ataque. "Certamente nós condenamos o ataque. Ele demonstra que ainda existem aqueles no Paquistão que querem subverter a reconciliação e os esforços para o avanço democrático", disse o vice porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey.

Um funcionário graduado do governo americano, falando sob anonimato, confirmou que Benazir Bhutto foi assassinada hoje. Nenhum grupo ou pessoa assumiu a responsabilidade pelo atentado, que matou pelo menos mais vinte pessoas. O presidente dos EUA, George W. Bush, passa o feriado de final de ano no seu rancho em Crawford, no Texas. Segundo o porta-voz da Casa Branca, Scott Stanzel, Bush "foi informado em comunicado sobre a situação no Paquistão nesta manhã.

O pré-candidato republicano à presidência dos EUA, Rudolf Giuliani, disse que o ataque mostra que o terrorismo é uma ameaça à democracia e ao império da lei. "Sua morte (de Benazir) é uma lembrança de que os terroristas, em qualquer lugar – Nova York, Londres, Tel-Aviv ou Rawalpindi – são inimigos da liberdade. Nós precisamos redobrar nossos esforços para vencer a guerra dos terroristas contra nós", disse Giuliani.

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