Centenas de policiais, soldados e voluntários mantinham nesta quarta-feira (26) as buscas por corpos e eventuais sobreviventes em um rio congelado no Nepal um dia após uma passarela ter desabado e lançado dezenas de pessoas nas águas. Anil Pandey, chefe do governo local, confirmou a morte de pelo menos 16 pessoas e reduziu de mais de cem para cerca de 50 o número de pessoas desaparecidas na tragédia.

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A redução drástica no número de pessoas desaparecidas foi recebida como boa notícia, mas são cada vez menores as esperanças de que mais pessoas sejam encontradas com vida no Rio Bheri, disseram autoridades locais.

Nas primeiras horas depois do desabamento, relatos apontavam para o desaparecimento de mais de cem pessoas. "Mas agora acreditamos que apenas cerca de 50 pessoas estão desaparecidas", disse Pandey. "Os motivos para a estimativa de ontem foram a confusão e o caos que se seguiram ao acidente", justificou.

"As pessoas viram dezenas de pessoas caírem no rio, mas muitas delas se salvaram prendendo-se aos cabos da ponte ou nadando até a margem", assegurou ele. "Além disso, muitas pessoas cujos parentes pensaram estar desaparecidas voltaram hoje para suas casas", prosseguiu o administrador.

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Mais um corpo foi encontrado hoje em uma das margens do rio, informou Pandey. Quinze corpos já haviam sido encontrados ontem e 32 pessoas com ferimentos graves foram socorridas em hospitais próximos.

As autoridades nepalesas calculam que entre 400 e 500 pessoas, que viajavam para uma feira na região do povoado de Chunchu, atravessavam a ponte metálica sobre o Rio Bherri quando os cabos de sustentação não suportaram o peso e cederam, lançando a maior parte delas sobre um trecho congelado do rio.

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Chunchu situa-se em uma área rural do Nepal cerca de 500 quilômetros a oeste de Katmandu. Há poucas estradas pavimentadas na região e as pessoas costumam se deslocar a pé ou em carros de boi.