O primeiro-ministro do Egito, Hesham Kandil, condenou decretos religiosos de clérigos muçulmanos radicais que pedem a morte de líderes da oposição e diz que o governo está considerando uma ação legal contra eles.
A agência de notícias estatal disse que Kandil alertou nesta quinta-feira que esses decretos poderão levara à “sedição e perturbação”.
Um dia antes, o líder da oposição mais proeminente do Egito, Mohamed ElBaradei, chefe da Frente de Salvação Nacional, criticou o silêncio do governo sobre os decretos. Uma fonte de segurança disse que a casa de ElBaradei foi colocada sob observação para a proteção dele.
Em um decreto, o clérigo ultraconservador Mahmoud Shaaban disse que a liderança da Frente de Salvação Nacional está “colocando o Egito em chamas para ganhar poder, e que o veredicto da lei de Deus contra eles é a morte”.
A Al-Azhar, instituição teológica sunita, e a Irmandade Muçulmana, do presidente egípcio Mohamed Morsi, também condenaram os decretos. As informações são da Associated Press.