Investigadores tentavam determinar nesta segunda-feira (28) quem estaria por trás do mais mortífero ataque contra civis em quase cinco anos na Turquia. Duas explosões ocorridas ontem à noite deixaram 17 mortos e mais de 150 feridos em uma movimentada praça de Istambul. Informações anteriores indicavam 15 mortos nos ataques. O governador de Istambul, Muammer Guler, disse nesta segunda que os ataques pareciam ser obra de um grupo rebelde curdo, mas observou que as investigações ainda estavam em andamento. Os rebeldes imediatamente negaram envolvimento nas explosões.

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“Parece haver uma ligação com a organização separatista”, disse Guler, numa menção do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, por suas iniciais em curdo). “Estamos trabalhando nisso. Esperamos ter um resultado na primeira oportunidade”, prosseguiu ele numa conversa com jornalistas.

O PKK rejeitou imediatamente vínculos com os atentados. “O movimento curdo pela liberdade nada tem a ver com esse evento. Ele não pode ser atribuído ao PKK”, declarou o líder rebelde Zubeyir Aydar, citado pela agência de notícias Firat (pró-curdos). “Manifestamos nossas condolências aos familiares das vítimas e a todo o povo turco.

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