A Igreja Católica anunciou hoje a libertação de dois dissidentes cubanos, Angel Moya e Guido Sigler, sendo que Moya recebeu autorização do governo para permanecer no país. Esses são os primeiros de um grupo de 11 oposicionistas pacíficos que devem ser libertados, após um acordo no ano passado entre a instituição religiosa e as autoridades da ilha. O pacto previa que eles viajassem para a Espanha. “Serão soltos em breve”, indicou um comunicado do Arcebispado de Havana.
Em 2003, Moya foi condenado a 20 anos de prisão e Sigler a 25, durante uma ação na qual foram presos e julgados 75 dissidentes, acusados de receber dinheiro e orientações dos Estados Unidos e de outros grupos anticastristas para destruir a revolução comunista em Cuba. As informações são da Associated Press.