O governo de Angola libertou nesta sexta-feira 16 manifestantes que foram detidos durante protestos contra o governo no começo de setembro, em meio a crescentes pressões contra os 32 anos de poder do presidente José Eduardo dos Santos.

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Em um eco às manifestações que derrubaram governantes no Norte da África, os angolanos têm aumentado as passeatas contra o governo de Santos na capital Luanda. A maior manifestação aconteceu no mês passado na Praça da Independência, quando centenas de manifestantes pediram a libertação dos 16 detidos pela polícia em 3 de setembro, informa o Wall Street Journal.

O ministro das Relações Exteriores de Angola, George Chikoti, tenta distanciar seu país do que acontece em vários países africanos. “Nós não somos um país muçulmano e não temos a mesma história política”, ele disse em Nova York no mês passado. “O fato do presidente Santos estar no cargo há muito tempo não é necessariamente um problema. O que importa é que Angola é um país democrático”, disse.

As informações são da Dow Jones.

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