Líderes do Partido Socialista, que está no poder na Venezuela, alegam que uma rede de extorsão foi operada pelo marido e por assessores próximos da procuradora-geral do país, Luisa Ortega, que recentemente se tornou uma crítica ferrenha do governo de Nicolás Maduro.
O líder socialista Diosdado Cabello afirmou, nesta quarta-feira, que a rede atrapalhou os negócios de empresários do ramo petrolífero, para protegê-los das acusações. A rede de extorsão teria recebido US$ 6 milhões de empresas vinculadas ao petróleo.
À imprensa, Cabello disse que pediu à Procuradoria Geral a proibição da saída do país de German Ferrer, o marido de Ortega, e ao restante dos acusados, além do congelamento de ativos e o início de um processo judicial. O novo procurador-geral, Tarek William Saab, anunciou que pediu a prisão de Ferrer, enquanto se inicia o processo de sua imunidade parlamentar, já que o marido da procuradora é integrante da Assembleia Nacional.
Um dos procuradores denunciado por Cabello é responsável por investigar cerca de US$ 100 milhões em pagamentos de propina a altos funcionários venezuelanos por parte da Odebrecht. Fonte: Associated Press.
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