O Ministério do Interior da Tunísia informou hoje que cerca de duas mil pessoas foram presas no mês passado, conforme forças de segurança buscavam impor a ordem após o levante popular no país do Norte da África.
Entre aqueles que foram presos estão 200 pessoas acusadas de ataques e 165 detidos por posse de armas ilegais, disse o ministério em um comunicado. Outros 700 foram presos por roubos e o restante por acusações que vão de destruição de propriedades a incêndios.
O ministério também afirmou que está “ampliando (os esforços) para encontrar outros suspeitos e armas” depois que dois homens foram presos com armas roubadas dos escritórios da Guarda Nacional.
As autoridades interinas da Tunísia, no poder desde a queda em janeiro do líder Zine El Abidine Ben Ali, vêm enfrentando semanas de protestos em meio a pedidos para avançar mais rapidamente com as reformas democráticas.
Na quinta-feira passada o presidente interino, Foued Mebazaa, afirmou que uma eleição será realizada em 24 de julho para escolher uma assembleia que escreverá uma nova Constituição pós-revolução, atendendo a uma demanda dos críticos do governo. As informações são da Dow Jones.
