Talal Barazi, o governador da província de Homs, na Síria, que foi atacada na noite desta quinta-feira por mísseis de cruzeiro dos Estados Unidos, disse hoje que ofensiva “visa apoiar terroristas em solo”.

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Mais cedo, a Casa Branca confirmou o ataque a uma base aérea do regime do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, em resposta a um ataque químico que matou dezenas de pessoas no começo da semana e, de acordo com Washington, teria sido conduzido pelo governo Assad.

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Embarcações militares americanas no Mar Mediterrâneo teriam lançado cerca de 60 mísseis Tomahawk em território sírio, de acordo com a Casa Branca. Uma autoridade militar síria disse à TV estatal do país que os ataques causaram grande destruição, sem fornecer detalhes.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o ataque com mísseis foi de “vital importância” para os interesses de segurança nacional dos EUA. O republicano disse que ordenou o ataque, acrescentando que o seu país precisa “prevenir e evitar a propagação e o uso de armas químicas mortais”. Ele afirmou que “não há contestação de que a Síria usou armas químicas proibidas”.

“Anos de tentativas para mudar o comportamento de Assad falharam, e falharam muito dramaticamente. Como resultado, a crise de refugiados continua a piorar e a região continua a se desestabilizar, ameaçando os EUA e seus aliados”, disse o presidente.

Trump falou a repórteres após se encontrar com o presidente Xi Jinping, na Flórida, enquanto o primeiro ataque do governo Trump à Síria era conduzido. Em seu comunicado, Trump disse que espera que a paz e harmonia prevaleçam. “Deus abençoe a América e o mundo inteiro”, disse o presidente americano ao encerrar seu pronunciamento. (Matheus Maderal, com informações da Associated Press – matheus.maderal@estadao.com)