Governador, por favor, é hora da ajuda

Há quase sete anos o funcionário público estadual vem esperando pela boa vontade do sr. governador em conceder algum benefício ou aumento de salário, uma vez que, o custo de vida explodiu neste período e o dito salário ficou do mesmo tamanho.

Frustração total

Esperava-se compreensão da parte do senhor vendo pois a situação de penúria em que vivem os funcionários. Recentemente o sr. governador mandou elaborar um plano de cargos e salários do poder executivo onde dizia ser para melhorias. Examinando o referido plano, estarrecidos, não pudemos verificar aumento ou melhoria alguma. Pasmem senhores. Depois de quase sete anos, nada. Nada mesmo! Absurdo! Não acreditamos ser pilhéria de mau gosto… Tamanho gelo na sensibilidade de todos abnegados e sofredores servidores.

Inimigos dos inativos?

Quem elaborou tal plano não deve ser aposentado, porque se fosse, não seria capaz de promover tamanha insensatez com ele próprio. Deve ser considerado inimigo público n.º 1 dos aposentados. Será que para ele e o sr. governador, o inativo não precisa comer, vestir-se e não tem necessidade de nada. Acredito que seja o que pensam. No malfadado documento, além de não constar nada que pudesse agradar, pior! Colocou todos os aposentados na carreira inicial, o menor salário possível, sem que fosse considerado o nosso tempo de serviço até a aposentadoria, nossos certificados de pós-graduação e nem nada. Simplesmente, confinou todos, naquele patamar, sem dar chances de progresso na carreira, mesmo porque não teríamos por onde progredir, pois não estamos mais na ativa.

Paralíticos e engessados

Os privilegiados que ingressaram no Estado, agora, terão todas as regalias possíveis e nós, como dissemos, engessados para sempre. Nós, que já servimos de todas as formas e que por força do merecimento estávamos lotado no plano final de carreira, levamos uma semelhante rasteira, que nos fez cair de bruços. Valeu de alguma coisa servir e servir bem? É esta a paga que deveríamos receber?

Faltou melhor raciocínio?

Parece que sim. Jamais deveria ter merecido a graça de elaborar tal despropósito, pareceu-lhe justo. Para ele, na certa não seria, se estivesse na mesma situação que nós. Nós é que já somos cartas fora do baralho e que nos danemos, não é?

Voltar ao sacrifício?

Certamente teremos, depois de velhos, que voltar a trabalhar para suprir nossas necessidades, e nem teremos chances pela idade. Será que esta seria a maneira correta de ter agido sr. governador? Como ficamos então?

Somos alguns milhares de funcionários nesta luta. Vamos permanecer assim como querem, para sempre? O que acontecerá amanhã? Já pararam para pensar? É isto que realmente recomenda a vossa consciência?

Conselho certo e amigo. Se eu fosse o senhor, governador, certamente procuraria corrigir o mal feito.

Não podemos acreditar que seja verdade o que vimos e sentimos na pele. Este quadro, é um verdadeiro castigo.

Certa classe de funcionários de nível superior, como o nosso, está com uma defasagem de cerca de 90% e o que verificamos é que o aumento não chegou a 3%, cerca de 100 reais, porque, além de não haver sido considerado aumento algum, ainda nos foram tiradas certas regalias e por isto a desgraça. Os funcionários considerados de primeiro grau, receberam centavos e os de segundo grau 6 a 7 reais de acréscimo.

Reivindicação

Queremos, de imediato, retornar ao nível 11 que nos pertencia por direito e com a devida remuneração a que fizemos jus. Por que não? É um direito adquirido e em direito adquirido não se mexe…

Não nos deixe pensar que o senhor foi uma vítima inconsciente do infeliz que elaborou o nefasto quadro.

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