O governador da província argentina de Río Negro, Carlos Soria, foi morto na madrugada de domingo após uma “discussão familiar” com a esposa, disse o promotor Miguel Angel Fernández Jahde, em declarações à imprensa nesta segunda-feira, sem entrar em detalhes. O corpo de Soria, de 62 anos, foi sepultado na noite do domingo em cerimônia privada. Os legistas determinaram que o político morreu por causa de um tiro no rosto. A esposa do governador, Susana Freydoz, não foi acusada de homicídio, mas continua sob interrogatório e é suspeita, disse Jahde. Soria foi morto com um único disparo, contra a cabeça, efetuado com um revólver calibre 38.

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“Nós sabemos que houve uma discussão familiar”, disse Fernández Jahde. O promotor disse que Susana permanece como única suspeita no caso. Além de interrogada, ela passa por exames médicos e psicológicos. Os resultados não foram tornados públicos e Freydoz ainda precisa fazer uma declaração formal sobre o que aconteceu no quarto do casal na madrugada do dia 1º de janeiro.

O corpo de Soria foi sepultado na noite de domingo na cidade de General Roca, na província patagônica de Río Negro. Cerca de 1.500 pessoas marcharam em homenagem ao falecido governador. Antes de ocupar o cargo em 10 de dezembro do ano passado, ele foi prefeito de General Roca durante oito anos.

Um documento oficial sobre a morte de Soria, divulgado na noite de domingo, deixou muitas questões sem respostas. “O doutor Carlos Soria foi vítima de um só tiro na cabeça, que o matou após alguns minutos”, disse o juiz Emílio Stadler. “Neste momento, não existem provas, nem mesmo uma sugestão, indicando que alguém mais pode estar envolvido” na morte do governador. No domingo, o vice-governador de Rio Negro, Alberto Weretilneck, disse que apenas Soria e sua esposa Susana estavam na chácara da família, perto de General Roca, na hora do crime. Weretilneck sucederá Soria como governador da província.

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As informações são da Associated Press.