O novo governador de Nova York, David Paterson, revelou durante uma entrevista na TV realizada na segunda-feira (24) que usou maconha e cocaína durante sua juventude, informou a emissora americana CNN. Ele substituiu Eliot Spitzer, que renunciou ao cargo de governador depois de se ver envolvido em um escândalo de prostituição de luxo.
Paterson, afirmou no canal de televisão NY1 que teria experimentado "algumas vezes" cocaína quanto tinha entre 22 e 23 anos. Sobre o uso de maconha, ele disse que não consumiu mais a droga "desde o fim da década de 1970." Logo após a posse no cargo de governador, Paterson e a mulher admitiram para a imprensa que tiveram relações extra-conjugais durante um período de crise no casamento.
Paterson é o primeiro governador negro de Nova York e o segundo deficiente visual a governar um Estado americano. Paterson mora no bairro do Harlem com a mulher, Michelle Paige Paterson, o filho, Alex, de 13 anos, e Ashley, de 19 anos, filha do casamento anterior de Michelle.
Nesta terça-feira (25), o prefeito de Detroit, Kwame Kilpatrick, e sua ex-assessora, Christine Beatty, se declararam inocentes da acusação de perjúrio, ao negarem que tivessem mentido sob juramento sobre um romance entre os dois.
O prefeito e Beatty, sua ex-chefe de Gabinete, se apresentaram ante o juiz Steve Lockhart em separado, em um escândalo que já ameaça o segundo mandato de Kilpatrick. Os dois enfrentam a acusação de mentir sob juramento a respeito do romance e de terem maquinado a demissão de um importante agente da polícia de Detroit. O diário Free Press de Detroit publicou hoje mensagens de texto de conteúdo explícito trocadas entre o prefeito e sua ex-chefe de Gabinete, quando os dois tiveram um romance, entre 2002 e 2003.
Ambos foram libertados sob fiança. Eles enfrentam acusações de perjúrio, associação para delinqüir, obstrução da Justiça e má conduta no trabalho. Kilpatrick, segundo o juiz, pode viajar, mas precisa antes avisar a Justiça que está deixando o Estado de Michigan.
