O gerente geral da companhia Aerolineas Argentinas, Julio Alak, afirmou que a situação dos aeroportos no país tende a se normalizar “no decorrer da semana” mas não se pode “esperar soluções mágicas em uma empresa que estava à beira da falência”. Para ele, o último sábado (26) foi “o dia mais crítico do ano” para a companhia aérea, com passageiros demais e aviões de menos. As informações são da BBC Brasil.

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Há cerca de 10 dias, as companhias Aerolineas Argentinas e Austral – que concentram 80% dos vôos na Argentina – passaram a ser administradas pelo governo, conforme anúncio do secretário de Transporte do país, Ricardo Jaime.

Alak o caos aéreo, que já dura três dias, a erros nas reservas de passagens, à falta de investimentos na empresa, além da interferência de rádios clandestinas na torre de controle e do mau tempo em algumas regiões do sul do país, onde estão as estações de esqui de Bariloche e outros lugares da Patagônia.

Segundo ele, os atrasos das últimas horas foram registrados porque houve overbooking – venda de passagens superior à quantidade de lugares nas aeronaves.

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Ele lembrou que a Aerolineas Argentinas, privatizada nos anos 90, enfrenta grave crise econômica e que o grupo que administrava a empresa – o espanhol Marsans – deixou um passivo superior aos US$ 980 milhões.

Sábado (27), pelo terceiro dia consecutivo, passageiros argentinos e estrangeiros – inclusive brasileiros – enfrentaram atrasos nas saídas dos vôos da companhia. A demora, em muitos casos, foi superior a 12 horas e muitos passageiros reclamaram da falta de informações no balcão da empresa.

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As principais reclamações de brasileiros que estavam na Argentina e esperaram até 27 horas para embarcar de volta ao Rio de Janeiro foram a precariedade do serviço prestado pela companhia aérea e a falta de informações.