O general uruguaio Miguel Dalmao foi condenado a 28 anos de prisão por homicídio com agravantes na morte de uma prisioneira comunista torturada na prisão em 1974.

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O advogado de Dalmao, Miguel Langón, recorreu da sentença. Ele disse à Associated Press que seu cliente está sendo culpado injustamente por delitos cometidos durante a ditadura militar no Uruguai (1973-1985).

Em declarações feitas em Buenos Aires, Langón disse acreditar na versão da ditadura uruguaia para a morte de Nibia Sabalsagaray. Segundo as Forças Armadas do Uruguai, a dissidente do regime militar de direita vigente no país enforcou-se em sua cela horas depois de ser presa.

Na quarta-feira, porém, a juíza uruguaia Dolores Sánchez citou evidências de tortura e depoimentos que corroboram a culpa de Dalmao, na época um tenente de 23 anos, no assassinato de Nibia. As informações são da Associated Press.

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