Os gastos com consumo nos Estados Unidos caíram 0,2% em março ante fevereiro, em taxa sazonalmente ajustada, no quarto declínio em seis meses, informou hoje o Departamento do Comércio norte-americano. Em fevereiro, os gastos haviam aumentado 0,4%, em dado revisado em relação à estimativa anterior de alta de 0,2%.
A renda pessoal, por sua vez, declinou 0,3% em março ante fevereiro, no quinto declínio em seis meses, em meio à deterioração do mercado de trabalho dos EUA. A renda havia recuado 0,2% em fevereiro. A renda pessoal disponível – renda após impostos – ficou estável em março, pelo segundo mês seguido. Economistas esperavam queda de 0,1% nos gastos e declínio de 0,2% na renda pessoal.
A taxa de poupança pessoal como porcentual da renda disponível foi de 4,2% em março, acima da taxa de 4,0% em fevereiro.
Mão de obra
O índice de custo da mão de obra nos EUA subiu 0,3% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre imediatamente anterior, no menor aumento desde que o governo norte-americano começou a acompanhar o dado, em 1982, informou hoje o Departamento de Trabalho dos EUA. Economistas esperavam alta de 0,5%. No período de janeiro a março deste ano, os salários aumentaram 0,3%, enquanto os gastos com benefícios cresceram 0,5%.
Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o custo da mão de obra subiu 2,1%, também o menor aumento já registrado.
PCE
O índice de preços para gastos com consumo pessoal nos EUA (PCE, na sigla em inglês) ficou inalterado em março em relação a fevereiro, depois de subir 0,3% em fevereiro em relação a janeiro. Na comparação com igual mês do ano passado, o índice PCE subiu 0,6% em março
Excluindo a variação de preços de alimentos e energia, o núcleo do índice PCE subiu 0,2% em março em relação a fevereiro, o mesmo avanço de fevereiro em relação a janeiro. Na relação com março de 2008, o núcleo do PCE subiu 1,8%, pelo segundo mês seguido.
O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) observa a variação anual do núcleo do índice PCE, em busca de sinais sobre as condições da inflação e define, em seu estatuto, como objetivo de estabilidade de preços oscilação do núcleo do índice PCE entre 1,5% e 2%. As informações são da Dow Jones.
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