Gabinete de Israel aprova troca de presos com Hezbollah

O gabinete israelense aprovou um acordo para trocar um militante libanês condenado por um ataque em 1979 por dois soldados capturados há dois anos pelo grupo guerrilheiro Hezbollah. Acredita-se que os soldados israelenses estejam mortos. A troca está prevista para ocorrer na próxima quarta-feira (16) sob os auspícios da Organização das Nações Unidas (ONU) em um entroncamento próximo do litoral na fronteira entre Israel e o Líbano.

O Hezbollah não apresentou evidências de que os soldados Ehud Goldwasser e Eldad Regev estão vivos e não permitiu à Cruz Vermelha que os visitasse depois da captura, em 12 de julho de 2006.

No mês passado, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, manifestou a seus ministros a crença de que os militares não sobreviveram.

O acordo foi aprovado por 22 votos a favor e três contra e fecha um capítulo doloroso para Israel da guerra travada com o Hezbollah dois anos atrás.

O conflito começou com a captura dos dois soldados na fronteira entre Israel e o Líbano e estendeu-se por 34 dias, causando a morte de mais de 1.100 pessoas no lado libanês, civis em sua maioria, e cerca de 160 no lado israelense, na maioria militares.

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