Os países membros do G7 firmaram acordo para ações mais agressivas para combater o financiamento do terrorismo e de grupos extremistas, o que, segundo o grupo, é essencial para a estabilidade global.
Os ministros das finanças do G7 emitiram um “plano de ação” depois de conversas no Japão, no qual pedem mais troca de informações entre as inteligências financeiras, redução do nível de transações transfronteira e colaboração para sanções contra redes de financiamento ao terrorismo.
Os membros do G7 também discutiram na sexta-feira política monetária, gastos governamentais e reformas de longo prazo para auxiliar no crescimento da economia mundial. Os países demonstraram ainda preocupação sobre os impactos trazidos pela saída do Reino Unido da União Europeia. “Todos nós estávamos dispostos a ter uma discussão franca e reafirmar a importância do G7”, disse o ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, em coletiva de imprensa.
Aso também admitiu diferenças com os Estados Unidos sobre questões de taxas de câmbio, mas insistiu que não houve atrito evidente após a reunião com o secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew. “Eles têm suas próprias posições. Eles têm eleições chegando e nós também”, disse o ministro japonês, que complementou: “Nós temos que conversar sobre o que pensamos, porque são negócios. É normal trocar pontos de vista e garantir que as coisas não darão errado, porque as questões tornaram-se muito emocionais”.
O secretário do Tesouro norte-americano disse, na sexta-feira, esperar que as negociações serão mantidas de acordo com as discussões mais recentes realizadas na China com o grupo das 20 maiores economias mundiais, onde os membros se comprometeram a não manipular as taxas de câmbio para sua própria vontade.
O impasse entre Estados unidos e Japão começou diante da recente valorização do iene sobre o dólar, já que empresas japonesas temem redução das exportações e lucros e pressionam por uma desvalorização da moeda.
Durante a reunião do G7, as nações reafirmaram o compromisso de não realizar desvalorização cambial para obter vantagens competitivas, segundo comunicado enviado pelo ministério das finanças do Japão. Fonte: Associated Press.