Enquanto o furacão Florence se aproxima da Costa Leste dos Estados Unidos nesta terça-feira, 11, três Estados no litoral do país receberam ordens para que a população deixe as regiões e milhões de americanos se preparam para o que pode se tornar um dos eventos mais catastróficos da área nas últimas décadas.

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Segundo o diretor do Centro Nacional de Furacões, Ken Graham, o tamanho do furacão Florence é “assombroso”. “Nós poderíamos cobrir vários estados apenas com a área das nuvens”, disse. “Este não é apenas um evento costeiro”.

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Houve pouca mudança nos rumos do Florence nas previsões da manhã desta terça. Os ventos registrados foram de 215 quilômetros por hora, o que qualifica a tempestade na categoria 4, mas é esperado que o fenômeno atinja a categoria 5, mais prejudicial, à medida que desacelera e se fortalece nas águas quentes do oceano, próximas das Carolinas do Norte e do Sul. Atualmente, a tempestade se move a 26 quilômetros por hora.

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As previsões apontam que o centro do furacão passará quinta-feira, sexta e sábado por um trecho litorâneo, inundando Estados e provocando enchentes perigosas.

O presidente americano, Donald Trump, declarou estado de emergência para os dois Estados, facilitando o envio de ajuda federal. O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, disse que seu Estado estará “no alvo” do furacão e pediu à população que “se prepare agora”. O centro desse alvo pode ser a base de treinamento de Camp Lejeune, do Corpo de Fuzileiros Navais, onde autoridades abriram centros de operações de emergência.

Já o governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, ordenou que toda a costa do Estado deve ser esvaziada a partir do meio-dia desta terça, e previu a fuga de cerca de 1 milhão de pessoas pelas rodovias. O mesmo movimento também ocorre na Virgínia e na Carolina do Norte, conforme a população se afasta do litoral.

O Florence pode atingir as Carolinas mais fortemente do que qualquer outro furacão desde o Hazel, em 1954, que chegou a 199 quilômetros por hora. A tempestade, de categoria 4, destruiu 15 mil prédios e matou 19 pessoas apenas na Carolina do Norte. Nas seis décadas desde então, milhares se mudaram para o litoral. Fonte: Associated Press