Fundador do WikiLeaks luta contra extradição à Suécia

Os advogados do fundador e editor-chefe do WikiLeaks, Julian Assange, mudaram de postura e apresentaram argumentos legais mais incisivos, em uma audiência de um tribunal do Reino Unido durante sua batalha para evitar a extradição para a Suécia, onde é investigado por crimes sexuais, informou o jornal The Wall Street Journal.

Com uma nova equipe legal, Assange apelou da decisão de um tribunal britânico autorizando a extradição. A Suécia não acusou formalmente Assange, porém quer interrogá-lo sobre as acusações de que estuprou uma mulher e molestou outra durante uma visita a Estocolmo, em agosto do ano passado. Ele nega qualquer irregularidade.

Os novos advogados adotaram um tom mais respeitoso ao se referir às autoridades suecas. Já os advogados anteriores chegaram a qualificá-las como ineptas ou tendenciosas. No início da audiência de dois dias, o advogado Ben Emmerson também enfatizou que nenhum dos argumentos buscava denegrir as mulheres que fizeram suas reclamações nem “atacar a credibilidade delas”. Assange já sugeriu no passado que o caso tinha motivações políticas.

O WikiLeaks enfureceu Washington ao publicar milhares de documentos diplomáticos secretos e também sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque. Autoridades suecas e o advogado das mulheres insistem que as acusações não têm qualquer relação com a atuação do site. Os advogados de Assange argumentam que todos os atos sexuais entre ele e as mulheres foram consensuais. Além disso, dizem que as supostas acusações não representam crimes pelos quais se pode extraditar alguém pela lei inglesa. As informações são da Dow Jones.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo