Os dois conselheiros de segurança franceses sequestrados na Somália na terça-feira serão julgados de acordo com a lei islâmica por suposta espionagem e conspiração contra o Islã, disse hoje um membro de um grupo rebelde que mantém os homens reféns.
O membro do grupo insurgente al-Shahab disse que a data do julgamento ainda não foi definida. O al-Shahab é criticado por seus métodos severos de punição, que incluem execuções públicas, apedrejamento e amputações.
Os franceses foram sequestrados no hotel em que haviam se hospedado como jornalistas, em Mogadiscio. Eles estavam no país para treinar soldados do governo somali, que estão combatendo milicianos islâmicos.
Estrangeiros raramente viajam à Somália, um dos países mais perigosos do mundo. O número de sequestros vem aumentando nos últimos anos, tendo como alvos jornalistas e funcionários de agências de ajuda humanitária. Grupos islâmicos têm combatido o governo apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde que foram tirados do poder, há cerca de dois anos.