França promete ajudar Mali a combater militantes

O presidente da França, François Hollande, prometeu nesta sexta-feira ajudar a interromper o avanço de islamitas radicais no Mali, um dia depois de militantes da Al-Qaeda terem tomado uma importante cidade, que não fica muito distante de um importante centro regional onde estão as bases do Exército malês e as sedes de organizações humanitárias.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a captura de Konna e pediu aos Estados membros da ONU que deem assistência ao Mali “para reduzir a ameaça representada por organizações terroristas e grupos associados”.

Um morador que vive perto do aeroporto em Sevare, região central, informou nesta terça-feira que ouviu aviões chegarem ao local durante toda a noite.

Uma intervenção militar regional para a retomada da região norte do Mali, atualmente nas mãos dos islamitas, não deve acontecer antes de setembro, embora o recente avanço do grupo tenha aumentado a possibilidade uma ação militar antecipada.

A França não especificou o tipo de assistência que está preparada para oferecer, embora o presidente francês François Hollande tenha afirmado que a ex-potência colonial está pronta para interromper o avanço dos extremistas islamitas.

“A França, assim como seus parceiros africanos e toda a comunidade internacional, não pode aceitar isso”, disse ele em discurso ao corpo diplomático francês.

Os confrontos para a tomada da cidade de Konna são os primeiros entre as forças do governo do Mali e os islamitas em quase um ano, desde que os militantes tomaram as cidades de Gao, Kidal e Timbuktu, no norte.

Os islamitas tomaram a cidade de Douentza, quatro meses atrás, após um breve impasse com uma milícia local, mas não avançaram mais até que os combates tiveram início na quarta-feira em Konna, cidade de 50 mil habitante, onde os moradores se esconderam dentro de suas casas. As informações são da Associated Press.

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