Fotógrafo e jornalista feridos são retirados da Síria

A mulher do fotógrafo britânico Paul Conroy, ferido na Síria, expressou alívio nesta terça-feira ao saber que ele foi retirado do país, mas demonstrou preocupação com outros jornalistas que ainda não conseguiram deixar a sitiada cidade de Homs.

Kate Conroy descreveu a notícia sobre a saída do marido do território sírio como “soberba”, mas recusou-se a falar sobre detalhes por temer prejudicar outras pessoas. “Eu não quero fazer nada que possa colocar a vida de qualquer um em risco”, declarou ela.

Paul Conroy, que trabalha para o jornal britânico The Sunday Times, foi retirado de Homs após o ataque de 22 de fevereiro que matou outros dois jornalistas ocidentais, mas o destino de um repórter francês ferido no mesmo bombardeio ainda é desconhecido.

O grupo opositor sírio Comitês de Coordenação Locais e o grupo ativista global Avaaz disseram que Conroy foi levado em segurança para o vizinho Líbano. O Ministério do Exterior britânico também confirmou que ele está a salvo e bem no Líbano.

A repórter francesa Edith Bouvier, do jornal Le Figaro, também ficou ferida no ataque. Segundo um funcionário do governo libanês, ela chegou ao país durante a noite.

“A informações que temos é que ambos (Conroy e Bouvier) chegaram durante a noite no Líbano. Paul Conroy está na embaixada britânica, em boa condição. Edith Bouvier também está aqui no Líbano, mas não temos informações sobre onde ela está exatamente”, disse o funcionário.

A norte-americana Marie Colvin, de 56 anos, veterana correspondente do The Sunday Times, e o fotojornalista francês Remi Ochlik, de 28, morreram no ataque a Homs na semana passada. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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