Forças da guarda costeira do Iêmen libertaram um petroleiro iemenita e prenderam 11 piratas somalis. Foi a primeira vez que o país teve sucesso em recuperar uma embarcação capturada, disseram funcionários hoje. A guarda costeira trocou tiros com os piratas e tomou o controle do petroleiro Qana ontem, disse um funcionário de segurança. A embarcação havia sido sequestrada no mesmo dia enquanto navegava entre os portos de Mukalla e Áden, no sul do Iêmen.

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O Iêmen, um país localizado ao sul da Península Arábica, forma o Golfo de Áden com a Somália, que fica no Chifre da África. É a primeira vez que forças iemenitas recuperam um navio sequestrado desde que a pirataria começou a aumentar no Golfo de Áden, um ano atrás. Uma força naval internacional tem patrulhado a área desde o início do ano. Os piratas sequestraram mais de 100 navios na costa somali no último ano, entre eles uma embarcação com tripulação norte-americana, no início do mês. O Golfo de Áden é uma das rotas marítimas mais usadas do mundo.

 

O petroleiro iemenita sequestrado não carregava petróleo no momento do ataque, disse o chefe da empresa proprietária do navio, Mohammed Abdul-Rahman. O navio fazia parte de um grupo de quatro embarcações que estava sob escolta da guarda costeira iemenita. Os três outros navios escaparam do ataque.

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Também na região, piratas somalis libertaram ontem um petroleiro sequestrado há quatro meses. O navio foi para um porto somali. A tripulação de 16 homens está bem, disse Deepak Bhandari, executivo-chefe da Seaprime Marine Management de Mumbai, empresa indiana que gerencia a embarcação. O Sea Princess II está ancorado no porto de Bosasso, disse ele. Ele foi sequestrado no dia 2 de janeiro, quando passava pelo Golfo de Áden. Não se sabe quando o navio terá permissão para deixar a Somália. Bhandari disse que não sabe se o proprietário da embarcação pagou algum resgate pela libertação do petroleiro.