Forças de segurança do Egito fecharam a sede de um jornal da Irmandade Muçulmana no Cairo, após confiscar alguns bens, segundo o site da organização. A operação no escritório da Al-Hurriya Wal Adala ocorreu um dia depois de um tribunal da capital egípcia banir a Irmandade e ordenar o confisco de seus bens.
A medida faz parte de uma campanha das autoridades contra o movimento islamita observada desde a deposição do ex-presidente Mohammed Morsi, em 3 de julho.
“As forças do golpe militar no Egito fecharam a sede do jornal Al-Hurriya Wal Adala, que é o porta-voz do partido”, disse Ikhwanonline, o site da Irmandade.
Jornalistas do jornal também condenaram a operação em um comunicado separado, no mesmo site. “Nós, os jornalistas da Al-Hurriya Wal Adala, condenamos o fechamento da sede do jornal por forças do golpe que levaram todos os documentos, equipamentos e outros materiais de segurança” das instalações.
Os jornalistas disseram que, desde 3 de julho, eles têm “trabalhado sob pressão e intimidação das forças de segurança e de bandidos”.
Segundo o site, “não houve nenhum aviso, nenhuma decisão judicial contra o jornal”, acrescentando que desde 28 de junho nenhum jornalista estava trabalhando na sede real. Fonte: Dow Jones Newswires.
